segunda-feira, 29 de outubro de 2007

A cor do paraíso


Filme iraniano, sensível como a maioria dessa origem.
A história de um menino cego e sua relação com o mundo me fez recordar a infância…
Que cena linda ele colocando o passarinho no ninho…
Que coisa linda suas lágrimas falando de Deus…

Um sopro, uma delicadeza, alimento bom pra saudade da infância, pra minha criança que anda tão presente…
Que tristeza quando nossos pais demoravam a nos buscar na escola.
Que saudades dos meus avós, de apertar aquelas mãos…
Que liberdade poder correr na natureza…
São essas imagens simples, que formam o conjunto do sublime de ser criança.

Ah, vamos lembrar a criança que fomos, a criança que somos .
A alegria da hora do recreio, o sabor doce do algodão, o cheiro gostoso da lancheira, a boca lambuzada, os pés descalços cheios de sujeira, o cabelo duro de tanta poeira, o solzinho no corpo e o ventinho no rosto…
Ah, lembre-mo-nos do que é essa parte tão preciosa, esse bauzinho que insistimos em não abrir, mas que guarda um grande tesouro.
Uma época onde ser puro era permitido, chorar profundo não doía tanto, rir de barriga era mais fácil, e brincar era uma lei.

Vamos pegar nossa criança pela mão e dar um grande passeio num campo de flores….
Foi isso que esse filme fez por mim.



P.S: Obrigada querida Ama, por sempre indicar e partilhar tudo de lindo que vc vê por aí

3 comentários:

André Lasak disse...

Inspirada mesmo, heim, Alezinha?
Me emocionei com suas palavras...

Continue assim!

BEIJÃO!

Sheila Budney disse...

Me emocionei também... principalmente agora que tenho a Marina!

Por que a gente insiste em esquecer dessa simplicidade?

Adorei!

Bjs

Alê Marcuzzi disse...

Vai ver que é pra ficar lembrando né Shê? ;-)

Mas vc é uma dessas pessoas que conheço que mantém muito essa vibe, continuemos brincando! :-))

Namastê