quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Insights, visões e a vida fluindo


Pane. Um pequeno surto de medo pelas projeções e preocupações, como se os problemas fossem a realidade da minha vida. Optei por fazer diferente, me observei em meio a tantas oscilações como se estivesse bem no meio do furacão, tentando ficar firme no chão e suportando toda pressão e ventania sem ser arrastado por ele. E o sentimento mais profundo que surge é a gratidão.

A aventura da salsa dançada
O banho dos sonhos que me esperava sem que eu fizesse a menor idéia
Os filmes
A visita deliciosiamente inesperada
O encontro leve com amigos
A viagem aguardada

Hoje descubro que um ótimo antídoto para o medo é agradecer. Agradecendo reconhecemos as graças e o melhor em nós surge naturalmente. E um outro antídoto, para a culpa, é deixar ir e se abrir. Deixar escoar pelo ralo o que não faz sentido, o que não serve, o que limita.

Abrir os olhos para olhar. Ver a beleza em todo lugar, a energia pulsante de cada momento. As portas abertas, as respostas generosamente dadas. E para isso basta estar disposto. Nada mais que isso. Desejar e estar disposto, e a mágica está feita. Pois o "como", a forma, não nos pertence.
Ela simplesmente acontece.

O céu está criado.

Um comentário:

Gustavo Gitti disse...

Genial Alê! A forma não nos pertence de fato. Só o que temos a fazer é nos abrir.

Beijo!